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pH e emulsões lamelares: A chave para cosméticos mais eficazes e uma pele saudável

pH e emulsões lamelares: A chave para cosméticos mais eficazes e uma pele saudável

Um cosmético realmente eficaz, não basta escolher os melhores ativos – é essencial garantir um pH adequado e utilizar tecnologias avançadas de emulsão lamelar para potencializar sua entrega e desempenho na pele.

O pH da pele não é apenas um número – ele regula a barreira cutânea, a proteção contra microrganismos e a eficácia dos produtos que aplicamos diariamente. Além disso, a tecnologia de emulsão utilizada na formulação faz toda a diferença! Os emulsionantes lamelares, especialmente os de origem biotecnológica, revolucionam a entrega de ativos, formando uma barreira biomimética que melhora a hidratação, estabilidade e absorção dos ingredientes.

Mas como isso funciona na prática? Vamos entender as duas abordagens, pele e fórmula!

🔬 o pH da pele e sua importância

O pH da pele varia de acordo com a profundidade da camada cutânea:

✔️ Manto ácido (superfície) – pH entre 4,5 e 5,5: Essencial para proteger contra bactérias, manter a microbiota equilibrada e evitar a desidratação.
✔️ Epiderme – pH de 5,0 a 7,0: Torna-se mais neutro à medida que se aprofunda, regulando a renovação celular e a coesão das células.
✔️ Derme e Hipoderme – pH 7,4: Semelhante ao pH do sangue, influencia a comunicação celular e a regeneração da pele.

O desequilíbrio desse pH pode resultar em irritação, acne, dermatite e até comprometer a absorção de ativos cosméticos.

⚗️ O papel do pH na estabilidade dos ativos cosméticos

A eficácia de um cosmético depende diretamente do pH da formulação. Se o pH for inadequado, o ativo pode perder a eficácia, oxidar ou causar sensibilização cutânea.

✅ Vitamina C (ácido ascórbico): Estável e ativa em pH ácido (~3,0–3,5). Em pH mais alto, oxida rapidamente e perde eficácia.
✅ Ácido glicólico: Atua melhor em pH entre 3,0 e 4,0, onde mantém sua capacidade esfoliante sem irritar excessivamente a pele.
✅ Bakuchiol: Funciona melhor em um pH próximo ao fisiológico da pele (~5,0–6,5), garantindo estabilidade e biodisponibilidade.

Isso significa que um cosmético bem formulado não é apenas sobre ingredientes ativos – mas sobre como eles são estabilizados e entregues à pele!

🌿 Emulsões lamelares e a revolução dos emulsionantes biotecnológicos

Os emulsionantes lamelares representam um avanço significativo na cosmética. Diferente das emulsões convencionais (O/A ou A/O), que apenas misturam óleo e água, as emulsões lamelares imitam a organização dos lipídios naturais da pele, proporcionando benefícios superiores:

✔️ Criam uma barreira biomimética, reduzindo a perda de água transepidérmica (TEWL).
✔️ Ajudam na entrega inteligente de ativos, direcionando-os para camadas específicas da pele.
✔️ Melhoram a estabilidade de ingredientes sensíveis ao pH, evitando degradação precoce.
✔️ Aumentam a retenção de umidade, proporcionando hidratação prolongada.

🧪 Emulsionantes biotecnológicos: o futuro das emulsões lamelares

Os emulsionantes naturais e biotecnológicos são obtidos a partir de fontes naturais como fosfolipídios, ceramidas e glicolipídios, otimizados por biotecnologia para oferecer melhor compatibilidade com a pele. Alguns exemplos inovadores incluem:

✅ Fosfolipídios derivados de soja e girassol – Formam estruturas lamelares que protegem e regeneram a barreira cutânea.

✅ Glicolipídios de fermentação bacteriana – Aumentam a estabilidade e promovem a entrega progressiva de ativos.

✅ Ceramidas biotecnológicas – Mimetizam as ceramidas naturais da pele, restaurando a função de barreira.

✅ Poliglicerídeos de origem vegetal – Criam emulsões biomiméticas que garantem maior hidratação e conforto sensorial.

✅ Poliglicerídeos de origem vegetal – Criam emulsões biomiméticas que garantem maior hidratação e conforto sensorial

✅ Ésteres de sacarose – Entre os emulsionantes biotecnológicos mais inovadores, os ésteres de sacarose (sucrose esters) vêm ganhando destaque. Esses emulsionantes são derivados da sacarose e ácidos graxos naturais, criando sistemas biodegradáveis, suaves e altamente compatíveis com a pele.

✔️ Alta afinidade com os lipídios da pele – Reforçam a barreira cutânea e promovem hidratação intensa.
✔️ Versatilidade – Podem ser usados em sistemas O/A e A/O, além de proporcionar diferentes texturas e sensoriais.
✔️ Melhoria na penetração de ativos – Facilitam a entrega de ingredientes como vitamina C, bakuchiol e ácidos.
✔️ Excelente compatibilidade dérmica – Suavizam formulações, reduzindo o potencial de irritação.

Além disso, os ésteres de sacarose promovem estruturações lamelares mais estáveis e flexíveis, o que melhora a performance da emulsão ao longo do tempo.

Dessa forma, os emulsionantes biotecnológicos não apenas garantem uma formulação estável, mas também potencializam a eficácia dos ativos e melhoram a experiência sensorial do produto.

📌 Conclusão: Tecnologia e pH, o segredo para cosméticos eficazes

Para um cosmético realmente eficaz, não basta apenas ter ativos potentes. É essencial:

✅ Manter um pH adequado para a estabilidade e absorção dos ativos.
✅ Utilizar emulsões lamelares para otimizar a entrega de ingredientes.
✅ Apostar em emulsionantes biotecnológicos que respeitam e fortalecem a barreira cutânea.

Com esses avanços, os cosméticos não apenas hidratam e tratam a pele, mas também promovem uma experiência sensorial aprimorada e resultados prolongados.

🧐 Você já conhecia o papel dos emulsionantes biotecnológicos e lamelares na eficácia dos cosméticos? Conta aqui nos comentários sua experiência ou dúvidas!

 

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